quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

* Alienação, Não!

Doutor Marcelo,
Boa tarde!

Agradeço suas informações.
Contudo penso ser importante o senhor reconduzir o posicionamento processual do termo alienação. 
Alienar Significa transferir, passar para outrem o domínio de coisa ou o gozo de determinado bem.

Eu disse que: Após plantas aprovadas e obras devidamente concluídas, eu colocaria meu imóvel a venda e depois do feito concluído eu acertaria minha divida de acordo com o que eu de fato tenho de dividas de despesas condominiais. Sem multas, cobranças "indevidas"  de taxas extras, vagas de garagem e de moto, e de todo tipo de juros correspondentes a estas inúmeras irregularidades. Portanto, essa decisão não é sinônimo de alienação. Do jeito que o senhor coloca eu corro o risco de sair com uma mão na frente e outra atrás e virar futura moradora de rua. Entenda que, pelo andar da carruagem, a negociação não será tão simples como pode transparecer que eu vou aceitar. Só vendo o meu apartamento com outro pronto para eu entrar. E na certeza de que vou poder dar continuidade a minha vida em paz.        

Quanto ao prédio ser responsável pelo ônus de não ter a planta aprovada. Que tipo de ônus? Quando isso ocorrerá ? E, quem responderá por estes anos de sofrimento causados a mim? Não posso deixar o vento levar toda perseguição imposta sobre minha pessoa,  por conta de eu protestar contra projetos irregulares, cobranças indevidas e, principalmente por repudiar a violência ao Meio Ambiente. Fatos arquitetados com obras super faturadas desde 2007 que resultaram em desvalorização do imóvel, detonando com a planta de construção original - com a devastação irregular de todo um jardim para a construção de novas vagas de garagem. O termo obras para melhorias e conservação predial, não corresponde com a realidade do Condomínio Edifício Águas Claras. Sempre focando na construção destas  vagas de garagem, sem alvará e projeto aprovado de reforma, com o corte de inúmeras árvores sadias, tão importantes a todos.       

Eu tenho a intenção verdadeira de vender meu apartamento, sim! Antes disto, preciso fazer pesquisa de mercado imobiliário. E isso EU vou fazer pessoalmente, com a calma e sabedoria necessária. Não vou permitir ser manipulada.   Não pensem que vou aceitar imposições. Quero muito me mudar para longe destas pessoas que cortam árvores sem autorização, menosprezando leis de preservação ambiental e que são impiedosos numa disposta judicial. Quero distância de infratores que abusam do poder e perseguem brutalmente cidadão do bem. Mas, ainda tenho opinião e EU respondo pelas minhas decisões e pelo que entendo ser melhor para mim mesma. Ninguém decide por mim. Estou sendo clara?
Me falta dinheiro, mas me sobra caráter e dignidade.  

Vale lembrar que, para qualquer lugar que eu for morar, vou continuar a zelar ambientalmente dentro do metro quadrado que eu pisar. Eu abraço novas propostas, mas não abro mão dos meus ideais.       


Muito obrigada!

Márcia Groeninga

 

   


From: marceloferraresi@hotmail.com.br
To: marciagpersonal@hotmail.com
Subject: RE: Favor entrar em contato
Date: Thu, 22 Jan 2015 12:49:22 -0200

Boa Tarde Márcia, como vai? Feliz 2015.
Estávamos de férias, retornando neste dia 20/01, mesmo período em que houve o recesso forense.
De 20/12 até 20/01 não correram prazos processuais nem publicações. Nosso escritório estrá passando por uma ligeira reforma, que era para estar concluída não fosse o atraso dos pedreiros.
No seu caso solicitamos a planta ao condomínio, que não apresentou até o momento. Se não apresentar o ônus recairá sobre o mesmo.
No mais, em novembro fizemos pedido de audiência de conciliação no processo sobre a cobrança de condomínio, no qual manifestamos seu interesse em alienar o imóvel, quitar o débito e mudar-se do local.
Aguardamos a designação de data para audiência.

att.


Marcelo 




From: marciagpersonal@hotmail.com
To: marceloferraresi@hotmail.com.br
Subject: Favor entrar em contato
Date: Tue, 20 Jan 2015 11:56:45 -0300

Dr. Marcelo,

Solicito entrar em contato , explico que tenho tentado ligar para seu escritório - infelizmente depois de varias tentativas - resolví tentar via e-mail... Observo que, estou desempregada e estou em difícil situação financeira - até mesmo para ter o valor de transporte equivalente para ir até seu escritório. Semana que vem preciso ir na defensoria publica para buscar quem me defenda num outro processo que abriram contra mim de vaga de garagem. Para isto terei que pedir dinheiro emprestado, pode? 

Insisto no direito de ver a planta com a divisão das vagas de garagem- de acordo com legislação especifica. Como é possível um juiz determinar que eu ocupe uma vaga numerada - desta vez a de n.° 05 , se não existe demarcação especifica na garagem? Já pedi para o subsíndico  Sr. Amândio me mostrar o local da vaga, porém- impossível - este também não sabe informar.O próprio não sabe dizer com segurança o numero da vaga que está ocupando. Observando que, no mesmo período que eu deveria ficar estacionada do lado de fora, na vaga de n.° 04 - de acordo com o processo que o sr. é meu defensor - o sorteio para estacionar na rampa de entrada foi destinada para o apartamento de n.° 74 - vaga do citado Sr. Amândio, mas este sempre manteve seu carro guardado em vaga coberta...  Acredite se puder! 

Verdadeiramente todos estão errados , tal como eu...Só que a mim existe uma perseguição desonesta, contribuindo para minha destruição e sofrimento. Quando vou ter sossego? Quando as leis serão aplicadas para todos de maneira homogenia?

No aguarde!


Márcia Groeninga
  

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