domingo, 22 de julho de 2012

* SAÚDE NÃO SE COMPRA, SE CONQUISTA! *

Muita gente pensa que para envelhecer bem é preciso tomar algumas "vitaminas". Outras pensam que "geriatra que é geriatra, deve prescrever alguma vitamina ao paciente idoso". Costuma ser comum ouvir médicos comentando que muitos pacientes já entram em seus consultórios achando que é preciso tomar vitaminas . Afinal, precisamos ou não precisamos tomar vitaminas?

Ciências da alimentação mostram que, as vitaminas juntamente com outras substâncias que compreendem "micronutrientes", são substâncias que o organismo requer para uma série de processos bioquímicos e para a formação de hormônios, fundamentais para o crescimento e para o bom funcionamento de todo o corpo. São chamados de "micronutrientes" porque, ao contrário dos macronutrientes (carboidratos, gorduras, proteínas), formam um grupo muito diversificado cujas necessidades diárias são muito pequenas, embora essenciais.

Esse conceito é importante porque indica que, como são necessários em pequenas quantidades, alguns micronutrientes também podem causar intoxicações se forem consumidos em altas doses.

Há diversos estudos atuais que tentam comprovar os benefícios da utilização de polivitamínicos como complementação alimentar. Não podemos deixar de observar que há interesses comerciais envolvidos e, ainda assim, os resultados são bastantes frustros embora nem sempre sejam apresentados dessa forma aos consumidores. Além disso, é interessante notar, que quando se comparam reposições de micronutrientes em formas artificiais (cápsulas ou em pó, por exemplo) com formas naturais (por meio de uma dieta adequada), a reposição natural é sempre mais efetiva, com resultados comprovados cientificamente.

Fraqueza, mal-estar, inapetência, desânimo, perda de memória, cansaço entre outros, fazem parte dos sintomas que levam muitas pessoas a consumir polivitamínicos. Entretanto, médicos e outros profissionais especializados como por exemplo nutricionistas, afirmam que, essa atitude é um grande risco para a saúde física e mental da pessoa, principalmente se o fizer por conta própria (automedicação) e/ou o uso sem prescrição médica ou adequada. Tal quadro deve ser avaliado por um médico de confiança, no caso dos idosos, preferencialmente por um geriatra. Muitas vezes, o que as pessoas julgam poder ser corrigido com "umas vitaminas", podem, na verdade, ser doenças sérias: depressão, Alzheimer, Parkinson, insuficiência cardíaca, insuficiência pulmonar, insuficiência renal etc.

Para todos que procuram melhor desempenho físico ou mental e por isso desejam tomar vitaminas, o que merece ser de fato recomendável pelos médicos é procurar ter uma vida mais saudável: dormir as horas necessárias e bem, alimentar-se de forma equilibrada, praticar atividade física, não fumar, consumir bebidas alcoólicas com moderação, manter-se bem hidratado e ter metas de vida. Muitas pessoas pedem "receitas" para envelhecer bem. Pesquisas mostram que a melhor e mais eficaz das receitas é ter uma  vida saudável. Não há segredos. É verdade que nosso estilo de vida, especialmente nas grandes cidades, nem sempre propicia as melhores condições para essa vida saudável. Mas eis um bom motivo para buscar ajuda: a consulta médica é também um aconselhamento, uma ajuda personalizada. Não podemos esquecer nunca que a prevenção sempre será o melhor remédio.

Há muita propaganda sobre vitaminas nacionais e estrangeiras com promessas milagrosas de aumento de vitalidade, da capacidade física e mental, e isso é atraente porque é uma forma fácil de conseguir um bom objetivo. Ainda que não seja o que gostaríamos de "ouvir". Não posso deixar de comentar : em geral, tudo aquilo que realmente vale a pena na vida não é tão fácil de alcançar. Isso não quer dizer que não seja simples, mas exige esforço. E esse esforço vale a pena: saúde não se compra, se conquista!


* CUIDE DA SAÚDE COM AMOR *
*Atleta Cinquentenária *Márcia*




--
* Viver mais e com qualidade *
*** Atletas Cinquentenários ***

Nenhum comentário:

Postar um comentário