segunda-feira, 30 de maio de 2016

* Pedido de atenção - Márcia Groeninga

Pedro,


Bom dia!


Informo neste que a Sr.ª Lediane entrou em contato comigo na 3.ª feira passada - dia 24 , onde me informou que meu caso foi devidamente conversado no CRAS Vila Mariana - e que devo buscar nova conversa com a Assistente Social, Sr.ª Sheila, até as 14 h - de 2.ª a 6.ª feira. Explico que, não fui até a presente data por conta do feriado prolongado. Adianto que penso ir hoje à tarde, ou amanhã.   


Adianto que, em determinado momento que conversamos pelo celular( eu e Sr.ª Lediane, eu estava na rua e  voltando do Curso de Direito Ambiental, na UMAPAZ. Fazia este percurso de volta para a minha casa, por falta de dinheiro de transporte, 8 k - por ainda me encontrar desempregada. Explico que, aproveitava para me dirigir também à  16.ª Delegacia de Polícia, para fazer representação de uma nova ameaça onde fui vitima no ultimo dia 20 de maio, fatos ocorridos em rua sem saída- Rua Helene Londhn- de frente ao n.° 74. Ruazinha que inicia na esquina com a rua onde se localiza o prédio que resido há 17 anos, Condomínio Edifício Águas Claras, n.° 391.

Em detalhes resumidos, os fatos se deram quando eu passeava com minhas cachorrinhas às 19 h. Observando que, fui covardemente ameaçada por um homem que estava junto de outras 3 pessoas, de levar "outra surra, eu disse , outra surra"  e, que desta vez eu seria arrebentada por esta pessoa, que mora em das casinhas germinadas que fica nesta ruazinha. Portanto, posso considerar também como parte dos meus vizinhos de rua, por estarem morando ao lado do prédio que resido. Este homem, disse que eu preciso apanhar porque ninguém gosta de mim no prédio onde eu moro. Considerando que, tenho vários registros  de violência contra minha pessoa, por parte do síndico:Maurício Della Serra Salgado, ex sindico: Salvador Vieira De Lima Filho e porteiro noturno Sr. Antonio. Faço questão de citar em especial o zelador Francisco Chagas de Souza- como sendo a pessoa pior de todas estas, por insistir em me humilhar diante de todas pessoas e me afrontar pelos corredores do prédio, me cerceando todos os direitos de moradora, inclusive desligando meu interfone( estou sem interfone há 2 meses). Assim, me deixando sem contato com os moradores e visitantes. Vale ainda citar que os fatos registrados contra todas estas pessoas, por referente agressões físicas ( cabeçadas, chutes) e inúmeras agressões verbais - por parte do Sr. Maurício(síndico atual - que já não mora no prédio há mais de 2 anos - porém quando vem nas reuniões ordinárias de condomínio faz questão de me humilhar)  e Sr. Francisco- zelador- há mais de 20 anos, que também afirmou em mesma data que fui agredida pelo sindico Sr. Salvador Vieira de Lima filho( que cortou árvores no prédio, sem prévia autorização de prefeitura, de vastando toda área ajardinada de acordo com planta original,  para a construção de novo estacionamento sobre área destinada a jardim e play ground.  Que as obras foram feitas sem autorização de prefeitura e sem alvará - com pedido posteriormente INDEFERIDO - na SEL (Secretaria de Licenciamento e Obras - SIMPROC- 2012-0.039.939-7). Diz Francisco(zelador) : Você merece levar uma surra por dia, e se fosse seu marido- as daria sem pena. Vale lembrar que já fui Ameaça de Morte - em forma de bilhete colocado debaixo de porta de entrada do meu apartamento, feito com letras de recorte de jornal, escrito (" VOCÊ VAI MORRER" ) .


Todas minhas queixas são arquivadas. Agora, cito em especial esta surra que levei por estas 4 pessoas na mesma rua - onde esta gente insiste dizer que, eu apanho, porque,  ninguém gosta de mim no prédio. No dia 08/08/2015, aparentemente, minha queixa da delegacia - BO 8097/2015,  não repercutiu em ações protetivas, pois os fatos se repetiram e penso que podem vir a acontecer novamente, de acordo com ameaças feitas, permitindo que minha vida seja uma constante ameaça e grande  tormento quanto a minha tranquilidade de cidadã.

Fui ameaçada por uma destas pessoas que me agrediu no dia 08 de agosto de 2015, que ainda teve a insensatez de alegar que a surra que eu levei, nesta horrível noite do dia 08 de agosto, havia sido  "suave" comparada à que eu levaria em dia futuro, adiantando que não sobraria pernas para eu ir reclamar para ninguém. 


Fatalmente estas ameaças precisam ser vistas com a devida atenção, respeito . Eu preciso de proteção - antes que verdadeiramente estas pessoas acabem comigo.



BO registrado na 16.ª Delegacia de Policia - no dia 20 de maio de 2016 - n.° 5329/2016


Peço providencias urgentes. 

Márcia Groeninga








De: ASSESSORIA TÉCNICA PSICOSSOCIAL <atp@defensoria.sp.def.br>
Enviado: quarta-feira, 11 de maio de 2016 11:19
Para: Márcia Groeninga
Cc: ASSESSORIA TÉCNICA PSICOSSOCIAL
Assunto: RES: Pedido de atenção - Márcia Groeninga
 

Prezada Sra. Márcia,

 

bom dia!

 

Acusamos o recebimento de sua mensagem. Estamos nos organizando para realizar o seu atendimento e entramos em contato em breve para agendarmos a data.

 

Seguimos à disposição.

 

Att.,

 

Lidiane Almeida Dias

Assistente Social

CRESS 39.740

Assessoria Técnica Psicossocial

Defensoria Pública do Estado de São Paulo

Rua Boa Vista, 200 – 8º andar

Centro – São Paulo – SP

Tel.: 3105-9040 – ramal 810 e 821

 

 

De: Márcia Groeninga [mailto:marciagpersonal@hotmail.com]
Enviada em: segunda-feira, 9 de maio de 2016 13:25
Para: ASSESSORIA TÉCNICA PSICOSSOCIAL <atp@defensoria.sp.def.br>
Assunto: Pedido de atenção - Márcia Groeninga

 

DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO

 

Assessoria Técnica Psicossocial

 

Sr.ª Lidiane Almeida Dias

 

 

Sou Márcia Groeninga- RG. 9. 744.557, residente à Avenida Itaboraí, 391- apto 053- capital SP, CEP 04135-000, celular 11 - 9 93890724.

Estivemos juntas na ultima reunião do Conselho Superior da Defensoria Publica.

 

Penso que a Sr.ª deva lembrar-se de mim, onde em breve oportunidade, lhe solicitei uma agenda para melhor conversa sobre todo o histórico que vivencio dentro da Defensoria Publica. Por longos e sofridos 5 anos venho tentando com máxima verdade ser abraçada pelos benefícios que me são garantidos na Constituição. Pude tomar ciência dia 06, que fui e ainda estou sendo brutalmente atropelada pelos falta de interesse profissional das pessoas que tratam de assuntos voltados em Politicas Publicas em Direitos Humanos, abrangendo os assuntos de moradia, sócio-econômico e saúde. 

 

Desta forma, solicito com urgência uma agenda, por estar em absoluta situação de vulnerabilidade financeira e social. Atribuo à Defensoria Publica parcial responsabilidade por tudo que estou sofrendo. Mas, como para tudo existe solução e de acordo com o que prega a Ouvidoria da Defensoria Publica que "JUSTIÇA COMEÇA COM DIÁLOGO", surge em mim, uma minuscula esperança ao que posso entender por grande oportunidade de vida. Talvez, até o momento, os insensíveis  que até aqui estiveram à frente dos meus problemas, permitindo e dando força para que eu me transforme em futura mendiga e moradora de rua,  sejam fatos para serem lembrados para providencias futuras de melhorias no sistema. Desejo que, todas as pessoas em situação de vulnerabilidade física, financeira e social sejam vistas de maneira ampla e igual. 

Talvez a senhora e sua equipe, possam alavancar em mim a fé no serviço publico de acordo com o artigo 5.° da Constituição. 

 

Sem mais, no aguarde da sua relevante atenção. Aproveito para reiterar os votos de elevada estima e consideração.

 

Muito obrigada

 

Márcia Groeninga

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