Só não envelhece quem morre cedo: O envelhecimento, do ponto de vista individual, é um processo natural de fragilização que provoca progressiva vulnerabilidade fisiológica, fazendo com que o indivíduo idoso esteja mais propenso a problemas crônicos e graves de saúde. Medidas como a adoção de hábitos saudáveis de vida (alimentação equilibrada, participação ativa no auto cuidado e em atividades físicas) podem postergar a instalação de doenças crônicas. Da mesma forma, o gerenciamento de patologias crônicas já instaladas pode conter seus agravos. A manutenção da independência, prevenção das incapacidades e reabilitação com garantia da qualidade de vida são os principais objetivos da atenção ao idoso.
No Brasil, a expectativa de vida em 1900 era de 38,5 anos de vida, em 2000 de 68,5 anos e em 2010 de 72 anos. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), até 2020, a população de idosos chegará a 32 milhões (cerca de 15% da população total) o que fará de nosso país o detentor da 6ª maior população idosa do mundo. O Estado terá que dar conta não só da aposentadoria como das politicas publicas para estas pessoas, certo?
Profundas mudanças em planejamento urbano-
Os desafios que essas mudanças impõem são inúmeros, inclusive no planejamento urbano das cidades e na mudança do equipamento urbano para atender a uma população que envelhece rapidamente.
Os pisos, degraus, banheiros, a altura de portas de ônibus, tudo terá de ser modificado para acolher mais e mais pessoas de idade. Longe de ser um sinal de estagnação, trata-se de um momento de maturidade. Fala-se muito em utilização do transporte coletivo e diminuição dos carros particulares nas ruas. É definitivamente uma necessidade impar e a questão é, estamos de fato nos preparando para isso? E quanto aos espaços adequados para caminhadas, locomoção básica onde a palavra é "acessibilidade" natural não só para os deficientes físicos como também para o fluxo normal de todos as pessoas que um dia também serão idosos e sujeitos a maiores facilidades para ir e voltar sem ter que depender de suportes ou apoios extras.
É fundamental a conscientização dessa mudança do perfil populacional (muitos ainda pensam o Brasil como o país dos jovens) para que se implemente a revisão do papel social e da imagem do idoso com desenvolvimento de políticas públicas e envolvimento de toda a sociedade na busca de um envelhecimento ativo com preservação da autonomia, integração social e melhoria da qualidade de vida do idoso.
* RESPEITO E AMOR AOS IDOSOS *
* Atleta Cinquentenária *Márcia*
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