De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Cefaleia (SBC), existem mais de 150 tipos de dor de cabeça. Dentre elas, a enxaqueca é, talvez, a que mais afeta a qualidade de vida das pessoas. Especialistas mostram em seus estudos que, a enxaqueca é muito mais que uma dor. Dá a sensação de que a cabeça está enorme, pulsando, martelando ou que o cérebro está sendo pressionado num ritmo enlouquecedor. Tudo passa a incomodar: a luz é uma tortura, os odores são um sacrifício, os sons transformam-se em ruídos ensurdecedores, o estômago revira e os vômitos são a consequência natural. Esse martírio pode durar dias, num vai e vem de intensidade maior e menor que impede a realização da maior parte das atividades do dia.
Quem sofre com a dor insuportável sabe o quanto é difícil ficar simplesmente esperando que ela passe. Mas, para além dos vários tratamentos para o problema, existem alguns hábitos que quem quer se livrar de vez da enxaqueca, deve abandonar. De acordo com pesquisas e estudos conceituados veja abaixo a lista que provavelmente irá melhorar nos sintomas deste mal. Confira explicações baseadas em opiniões de especialistas.
1. Abuso de analgésicos; Quem abusa de analgésicos para se livrar da dor, ou seja, toma mais de um comprimido por semana corre o risco de alimentar a própria dor. O analgésico bloqueia todos os mecanismos de defesa natural para combate da dor de cabeça. O uso prolongado e indiscriminado desse tipo de medicamento faz com que o corpo fique dependente do medicamento. Em outras palavras, o organismo fica viciado a tal ponto que passa a "produzir" a dor para que o analgésico precise agir. Além disso, o analgésico também impede a produção de serotonina, hormônio neurotransmissor responsável pela sensação de bem-estar e relaxamento, agravando a dor depois de certo tempo. Muitas pessoas costumam tomar o analgésico ao menor sinal de dor e, assim, esquecem de tratar o problema. É preciso buscar por tratamentos reais com medicação indicada por médico especialista.
2. Má alimentação; Alguns alimentos devem ser evitados por quem sofre de enxaqueca, como, por exemplo, o aspartame, condimentados, leite e derivados, alimentos cítricos, chocolate e café. Neurologistas explicam que, esses alimentos contêm substâncias que interagem com a bioquímica cerebral do organismo, alterando a ação de determinadas enzimas e diminuindo a quantidade de serotonina, hormônio ligado à enxaqueca. Além disto afirmam que, pior do que o consumo desses alimentos, é ficar em jejum por tempo prolongado - mais de 4 horas sem comer - ou ter uma alimentação baseada em frituras e doces, por isso, ter um cardápio equilibrado e controlado é uma ótima medida preventiva.
3. Tabagismo; Que fumar é uma bomba para o organismo, todo mundo já sabe. A novidade é que, além de todos os males, a nicotina ainda é associada à alteração da circulação sanguínea e enrijecimento dos vasos sanguíneos, o que, segundo os especialistas, também pode acabar provocando a enxaqueca. Além disso, estudos recentes apontam que o tabagismo, associado ao sobrepeso e ao sedentarismo, triplica as chances de jovens desenvolverem enxaqueca. Ainda não se pode afirmar com exatidão que esses fatores do estilo de vida provocam a cefaleia ou se eles agem mais como desencadeadores em jovens já vulneráveis. Pelo sim, pelo não, é melhor prevenir e ficar longe do cigarro.
4. Ser sedentário; Um dos grandes males da população, os hábitos sedentários afetam em muitos aspectos a qualidade de vida. Além de contribuir para o surgimento de obesidade, hipertensão, diabetes e problemas cardíacos, o sedentarismo é uma porta aberta para a enxaqueca. Pesquisas científicas, demonstram que pessoas que se envolvem em um programa de atividades aeróbicas apresentam queda significativa na frequência e intensidade das dores de cabeça crônicas e enxaqueca. O programa de treinamento aplicados na maiorias destas pesquisas consistem em treino de 40 minutos de bicicleta ergométrica praticada três vezes por semana. A pessoa que sofre de enxaqueca já tem uma produção baixa de serotonina, e os exercícios físicos estimulam a produção desse hormônio. Especialistas explicam que, se a pessoa não fizer nenhum tipo de atividade que compense essa baixa, fica difícil reverter o quadro.
5. Consumir álcool; Como a enxaqueca é um problema de origem vascular, cuja dor é provocada pela contração e dilatação dos vasos sanguíneos, o consumo de bebidas alcoólicas pode ser uma opção ruim para quem lida com o problema. As bebidas alcoólicas quando ingeridas em excesso provocam dilatação dos vasos do corpo e do cérebro, o que acaba acentuando o incômodo da enxaqueca. Conforme explicações de especialistas em neurologia.
Tudo o que gera estresse e desequilíbrio para o organismo pode agravar a enxaqueca de quem já tem predisposição. Trabalho em excesso, ficar sem comer por muito tempo, nervosismo, insônia ou dormir pouco, chateação e outros problemas emocionais podem ser uma porta aberta para a dor incômoda. Quem sofre com os dramas do estresse, deve procurar tratamento especializados. Ainda podem buscar por métodos alternativos, como massagem e acupuntura, e dar mais valor ao momentos de lazer e relaxamento são atitudes importantes. A acupuntura tem mostrado resultados eficientes, pois provoca microestímulos que ajudam o corpo a recuperar o equilíbrio de forma natural. O importante é buscar por profissionais competentes e de confiança, seguindo recomendações de parentes e amigos.
Resta-me concluir a matéria expressando minha humilde opinião em dizer que: "Carinho tem efeito analgésico e muitas vezes melhoram muitas dores de cabeça provocadas por esta difícil arte de saber viver bem".
* CUIDE DA SAÚDE COM AMOR *
*Atleta Cinquentenária *Márcia*
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